O valor da moeda de troca, aquela moeda real que conquista um bem ou serviço e que não pode ser medida por nosso sistema monetário. Você sabe qual?
Pois bem, antigamente, lá pelos anos de 1500 tinha-se por costume comprar e pagar, quase da mesma maneira de hoje.
Entretanto, minha afirmação de quase, tem uma base de sustentação.
Isso por que, muitos desconhecem o termo escambo. Você por acaso já ouviu essa palavra por demais, estranha?
Pois é. Noutros tempos, longe da contabilidade eficiente de hoje, a moeda de troca era outra.
E pode se dizer que fazia parte do sistema monetário da época. Bem, de certa forma.
E o nascimento do escambo é de bem mais tempo.
A prática do escambo surgiu na Pré-História, durante o período Neolítico, segundo os historiadores e arqueólogos. A troca de trabalho por produtos neste período foi favorecida pelo surgimento da agricultura e da criação de gado.
A expressão troca era por demais verdadeira.
Podia se comprar de tudo, no entanto, na hora de pagar a coisa era diferente. Praticava-se o escambo.
Cada um fornecia o que tinha, para pagar o que comprava.
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Escambo como valor da moeda de troca
O real valor da moeda comercial é aquele que você utiliza para pagar por bens e serviços, entretanto, nem tudo é apenas o valor da compra.
Que o diga os indios, pois, utilizavam o escambo como moeda de valor em suas transações com os portugueses.
A saber, o escambo é a troca de mercadorias ou serviços sem fazer uso de moeda.
Foi muito utilizado durante os primórdios da colonização portuguesa do Brasil.
Mesmo por que, os índios brasileiros não conheciam qualquer forma de moeda.
Os primeiros contatos entre portugueses e nativos se caracterizavam pela troca de produtos e serviços por outras mercadorias: o escambo.
Isso, antes da escravização indígena nas lavouras,
Entre os anos de 1503 e 1504, um navegador francês chamado Gonneville, afirmava que os indígenas trocavam artigos que interessavam aos europeus, como pele de animais, plumagens, madeira etc., por “pentes, facas, machados e outras bugigangas, quinquilharias e coisas de baixo preço”.
O escambo na atualidade
Apesar da monetização da sociedade moderna, o escambo continua fazendo parte do cotidiano. Exemplo: um amigo oferece a outro consertar seu computador em troca de uma carona, ou uma criança na escola oferece uma bolacha de seu lanche em troca de uma bala do seu colega.
Da mesma maneira, uma empresa que apresenta algo em forma de Crédito, promessa de futuro pagamento.
A garantia nesse caso, um bem ou serviço.
O escambo como moeda de troca, chega a ser parte importante da economia em regiões menos desenvolvidas ou que aderem a certas tradições ou princípios, a exemplo de comunidades indígenas.
A prática do escambo vem se revitalizando com a Internet, através de sítes na web para troca on-line de mercadorias e serviços.
Outro sim, troca empresarial, como por exemplo a utilização do Bitcoin, também vem ganhando espaço, com estimativas atribuindo a ela a circulação em valor equivalente ao de bilhões de dólares anuais.
O escambo também tem a tendência de ser utilizado em países onde a moeda oficial está se desvalorizando.
read the infoComo as pessoas precificavam?
É claro, que cada um sabia o real valor de suas mercadorias. Isso por que, se baseavam no tamanho da oferta ou da escassez.
Sendo assim, cada qual tinha seu método de calcular por quanto venderia este ou aquele bem ou serviço.
O valor da moeda real para todos os efeitos, era baseado na eficiência do olho do vendedor.
Claro que, nem sempre funcionava na necessidade. Por isso a adoção de uma moeda real de valor mais compreensível, mudou o conceito de comercialização.
A partir disso, as negociações de venda e compra tornaram-se mais eficientes e proveitosas para as partes envolvidas. Os preços se baseavam a partir de então no princípio da moeda e não mais nos princípios subjetivos da troca.
Conclusão
O valor da moeda real depende do contexto em que se baseia a precificação.
De um lado, o valor de comercialização de um bem ou serviço, de outro o valor simbólico como referência.
Afinal, quanto vale um doce, devolvido como um pagamento simbólico após alguém pegar um livro que caiu?
Poder-se-ia dizer que foi um pagamento, ou a retribuição de uma gentileza?
Certamente, hoje em dia existem muito mais moedas, inclusive moedas que a maioria das pessoas não conhecem.
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